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AÇAÍ - Comunidade de Santa Luzia (Km 8, Rodovia Everaldo Martins, PA-457)
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A comunidade de Santa Luzia é famosa pelo seu Açaí, considerado o melhor da região! Pra chegar lá é só pegar a Rodovia Everaldo Martins em direção à Alter do Chão e a entrada para a comunidade fica no Km 8.
Os comunitários contam que o sucesso do açaí de Santa Luzia é pelo fato de ser açaí nativo, da beira do igarapé, que segundo eles é diferente do açaí plantado, que eles chamam de “parazinho”.
A comunidade conta com a estrutura da Casa do Açaí, que tem todo o maquinário para bater o açaí disponível para os moradores. E todos os anos, na primeira semana de novembro, a comunidade realiza o famoso “Festival do Açaí”. Nesse momento, os produtores levam toda a sua produção para a Casa do Açaí, batem e servem, além do açaí batido fresquinho, outras receitas como bolos, tortas. No final, toda a arrecadação com a venda dos produtos é revertida para a comunidade.
Mas fora do período do festival também é possível visitar a comunidade e conhecer algumas das famílias que vivem do cultivo e manejo do açaí.
A família do Sr. Antônio (Seu Nica) e da Dona Aurizete nos recebe com um açaí fresquinho, recém batido, e os visitantes ainda podem dar um mergulho no lindo igarapé que fica nos fundos da propriedade. Combinando com antecedência, o Seu Nica ainda pode fazer uma demonstração de como se colhe o açaí, o processo de despolpamento, quando se bate o açaí.
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Dona Aurizete prepara um delicioso almoço típico da região, que pode ser galinha caipira, pato no tucupi ou um delicioso peixe assado. Enquanto isso, Seu Nica nos apresenta a casa de farinha e fala um pouco da história da comunidade, a lida do açaí ali passa de pai para filho. Ele nos conta que seu pai, o Sr. João Correia de Queiroz, viveu até os 95 anos, na força do açaí!
Na época do seu João, não havia máquinas para bater o açaí e nem mesmo estrada que ligasse a comunidade a Santarém. Então eles faziam a colheita, colocavam o açaí em cofos, que são cestos tipo paneiros, confeccionados com a palha do próprio açaí, e com alças grandes nas costas como se fossem mochilas, e levavam pra Santarém de canoa, pelo igarapé, levava um dia inteiro para ir e outro para voltar.
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Contatos para visita: (93) 9141-5529 (Seu Nica) e (93) 9101-9552 (Seu Paulo)
PIRACAIA - Pirarimbó (Alter do Chão)
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Mais do que um lugar para comer ou uma festa, o Pirarimbó é uma celebração criada pelo Guia Turístico e Mestre de Carimbó Hermes Caldeira como forma de promover as tradições locais através da comida (Piracaia) e da música (Carimbó).
A piracaia, como é conhecida na região, é a forma como os antigos pescadores da região gostavam de preparar o peixe logo após a pescaria, ainda na praia, sobre gravetos apoiados em um buraco cavado na areia onde se faz o fogo.
Na experiência do Pirarimbó, há todo um cuidado em manter as tradições de preparo do peixe com verdadeiros mestres da cultura alimentar, além da oportunidade de sentar em volta do fogo e sentir a conexão com a ancestralidade, a natureza e a cultura amazônica.
Contato para reservas:
Site: www.pirarimbo.com.br
WhatsApp: +55 93 99160-3134
Instagram: @pirarimbo
Guia rápido
Onde encontrar ingredientes/comidas/lanches/doces tradicionais
COMUNIDADE DE SANTA LUZIA (Km 8 PA-457)
Conhecida como a Comunidade que tem açaí. Vale a pena conhecer.
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ESPAÇO DA VOVÓ (Alter do Chão)
Restaurante da culinária local com pratos feitos regionais. Aberto para almoço.
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FEIRA DO TERMINAL DE ÔNIBUS (Alter do Chão)
Feira com várias opções de ingredientes e doces tradicionais. Todas as manhãs de SÁBADO.
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LANCHE DA DONA GLÓRIA (Alter do Chão)
Lanche com opções de salgados feitos com a massa da macaxeira com recheio de carne e piracuí.
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MINICENTER MINGOTE (Alter do Chão)
Mercadinho local que tem várias opções de ingredientes tradicionais.
vocabulário paraense
Borimbora! - Vamos embora!
Bora logo - Se apresse.
Buiado - Com muito dinheiro.
Boró - Dinheiro trocado, moedas.
Carapanã - Mosquito.
Égua! - Puxa vida! Bacana! Legal!
Mas quando... já! - Quem disse? Até parece! Que nada!
Pai d'égua - Excelente.
Pôpôpô - Embarcação pequena.
Papudinho - Cachaceiro.
Papa-chibé - Autêntico paraense.
Pitiú/pixé - Cheiro de peixe.
Tá, cheiroso - Conta outra.
Tucandeira - Calça curta.
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fonte: ALMANAQUE PITINGA. Organização de Aída Bezerra e Renato Costa. Rio de Janeiro: IPHAN, CNFCP, 2011. 100p.