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piracuí

O piracuí é uma farinha de peixe desenvolvida pelos indígenas da região do Lago Grande como forma de conservar o peixe, geralmente o acari, que era assado e depois levado ao forno de barro, e por fim desfiado e torrado, formando uma farinha.


A forma de consumo mais tradicional é como uma farofa, juntando o piracuí com a farinha de mandioca. Mas Alter do Chão tem a sua receita própria, que virou a marca da vila: o bolinho de piracuí.


Quando surgiram as primeiras barracas na praia da Ilha do Amor, uma das matriarcas das famílias locais que comandavam as cozinhas criou o bolinho de piracuí. Não se sabe ao certo qual delas foi a pioneira, mas logo a novidade se espalhou e se tornou a marca do vilarejo e hoje em dia é servido em quase todos os estabelecimentos gastronômicos. 


Cada restaurante tem a sua receita, onde o bolinho é feito de piracuí misturado com macaxeira ou batata, cada qual com seus temperos especiais, e depois frito e acompanhado de molho de pimenta com tucupi.
 

ONDE ENCONTRAR

Mercadão 2000 (Santarém)

Minicenter Mingote (Alter do Chão)

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Clique aqui para ver os outros ingredientes regionais: açaí | avium | feijão santareno | goma e farinha de tapiocamandiocapeixes | pupunha | saúva | tucupi

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mapeamento alimentar

Venha participar do mapeamento inicial do projeto WWW.NACUIA.COM, onde é possível navegar em alguns processos tradicionais da cultura alimentar de Alter do Chão e região.

Se você conhece uma detentora ou um detentor dos saberes tradicionais alimentares de Alter do Chão e região, envie uma mensagem para projetonacuia@gmail.com ou ligue para 93 99211 6566. Vamos gostar de conhecer mais uma história!

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